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Oct 2, 2015

You start dying slowly (Morre lentamente)

You start dying slowly
if you do not travel,
if you do not read,
If you do not listen to the sounds of life,
If you do not appreciate yourself.

You start dying slowly
When you kill your self-esteem;
When you do not let others help you.
You start dying slowly
If you become a slave of your habits,
Walking everyday on the same paths…
If you do not change your routine,
If you do not wear different colours
Or you do not speak to those you don’t know.

You start dying slowly
If you avoid to feel passion
And their turbulent emotions;
Those which make your eyes glisten
And your heart beat fast.

You start dying slowly
If you do not change your life when you are not satisfied with your job, or with your love,
If you do not risk what is safe for the uncertain,
If you do not go after a dream,
If you do not allow yourself,
At least once in your lifetime,
To run away from sensible advice…

---Martha Medeiros (wrongly attributed to Pablo Neruda)

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repete todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não arrisca vestir uma cor nova
e não fala com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco e os pontos nos "ís"
a um turbilhão de emoções,
justamente aquelas que resgatam o brilho dos olhos,
sorriso dos bocejos, coração aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite ao menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não escuta música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se
da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
ou não respondendo quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em suaves parcelas,
lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior
do que o simples ato de respirar.

Só a ardente paciência
nos fará conquistar uma felicidade esplêndida.

Jun 4, 2013

Die Slowly (Muere Lentamente)

He who becomes the slave of habit,
who follows the same routes every day,
who never changes pace,
who does not risk and change the color of his clothes,
who does not speak and does not experience,
dies slowly.

He or she who shuns passion,
who prefers black on white,
dotting ones i's rather than a bundle of emotions, the kind that make your eyes glimmer,
that turn a yawn into a smile,
that make the heart pound in the face of mistakes and feelings,
dies slowly.

He or she who does not turn things topsy-turvy,
who is unhappy at work,
who does not risk certainty for uncertainty,
to thus follow a dream,
those who do not forego sound advice at least once in their lives,
die slowly.

He who does not travel, who does not read,
who does not listen to music,
who does not find grace in himself,
she who does not find grace in herself,
dies slowly.

He who slowly destroys his own self-esteem,
who does not allow himself to be helped,
who spends days on end complaining about his own bad luck, about the rain that never stops,
dies slowly.

He or she who abandons a project before starting it, who fails to ask questions on subjects he doesn't know, he or she who doesn't reply when they are asked something they do know,
dies slowly.
Let's try and avoid death in small doses,
reminding oneself that being alive requires an effort far greater than the simple fact of breathing.
Only a burning patience will lead
to the attainment of a splendid happiness.

---Martha Medeiros (wrongly attributed to Pablo Neruda)

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repete todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não arrisca vestir uma cor nova
e não fala com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco e os pontos nos "ís"
a um turbilhão de emoções,
justamente aquelas que resgatam o brilho dos olhos,
sorriso dos bocejos, coração aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite ao menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não escuta música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se
da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
ou não respondendo quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em suaves parcelas,
lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior
do que o simples ato de respirar.

Só a ardente paciência
nos fará conquistar uma felicidade esplêndida.